O evento, que decorre até 7 de setembro, reafirma-se como um momento crucial para o setor, combinando a vertente comercial com uma vasta programação cultural. Desde o primeiro dia, o evento demonstrou a sua vitalidade e importância para o setor livreiro.

Editores e livreiros relataram um início promissor, com Francisco Reis, da Livraria Poetria, a destacar que “havia fila à entrada” e que a faturação do evento “extrapola completamente” a de outros períodos.

Arnaldo Vila Pouca, da Flâneur, corroborou esta visão, afirmando que os visitantes “criam sempre expectativas muito grandes para o primeiro dia” e que a feira “tem vindo a melhorar todos estes anos”. A diversidade da oferta é um dos pontos fortes, reunindo desde editores independentes, como os cinco amigos da Térmita que partilham um espaço, até alfarrabistas e a presença institucional da U.Porto Press, que dinamiza um pavilhão com “prescrições literárias”. Para além da vertente comercial, a feira assume-se como um festival cultural abrangente. A programação inclui atividades para todas as idades, como a “Hora do Conto” para crianças, organizada pelo externato O Petiz, que vê no evento uma oportunidade para incentivar a leitura desde tenra idade.

O programa geral estende-se a concertos, ciclos de conversas e exposições como “O Meu Sérgio” e “Os Amigos do Gaspar”, consolidando a Feira do Livro do Porto não apenas como um ponto de venda, mas como um espaço de encontro, debate e celebração da cultura.