Torres Novas Afirma-se como Capital dos Frutos Secos com 38.ª Edição da Feira Nacional

A cidade de Torres Novas prepara-se para acolher, de 2 a 5 de outubro, a 38.ª edição da Feira Nacional dos Frutos Secos, um evento que se consolida como uma referência na promoção dos produtos endógenos e da cultura local. Realizada no coração do centro histórico, nas praças 5 de Outubro e dos Claras, a feira visa afirmar o concelho como a “capital dos frutos secos”, dinamizando um setor com fortes raízes na tradição torrejense. O certame contará com a participação de cerca de 80 expositores, que apresentarão uma vasta gama de frutos secos e seus derivados, artesanato e outros produtos alimentares. A gastronomia local terá também um espaço de destaque, com uma área de restauração que complementa a oferta da feira. A organização aposta numa “aliança entre a tradição e a inovação”, com o objetivo de diferenciar e qualificar os produtos, com especial ênfase no “figo preto de Torres Novas enquanto produto diferenciador e de identidade local”.

O programa de animação é vasto e diversificado, estendendo-se ao longo dos quatro dias do evento. Estão previstas atuações musicais de vários géneros, desde a música itinerante da Fanfarra Bizarra e dos BOT’a RUFAR, a noites de fados e concertos de bandas como os Classics Band. O teatro de rua, com o espetáculo “Ceirões, Passas e Barrões”, e a magia itinerante com José Marques prometem animar os visitantes. O folclore também marcará presença com a atuação de ranchos locais, reforçando a componente etnográfica do evento.

A entrada é gratuita, convidando a comunidade e os visitantes a participar nesta celebração dos saberes e sabores de Torres Novas.

Em resumo

A Feira Nacional dos Frutos Secos em Torres Novas consolida a sua posição como um evento-âncora para a promoção da identidade local, destacando o figo preto e outros produtos regionais. A 38.ª edição combina uma forte componente comercial, com dezenas de expositores, e um programa cultural diversificado, que inclui música, teatro e folclore, afirmando o seu cariz tradicional e a sua importância económica.