O evento, que terá lugar no Parque Aquilino Ribeiro, destaca-se por um ciclo de conversas inédito sobre a “prescrição cultural para a saúde mental”, reunindo médicos, enfermeiros, artistas e o público para debater o potencial terapêutico da arte.

Carlos Figueiredo, da organização, defendeu na apresentação do festival que a arte pode ser terapêutica, pois “o nosso inconsciente está a aceder àquela narrativa e, provavelmente, está a ressignificar-nos as emoções e conhecimentos”.

Este conceito inovador é o fio condutor de uma edição que mantém as suas atividades mais populares, como a “Marcha dos Sonhos”, que este ano volta a percorrer o centro histórico da cidade sob o lema “Sonhar em voz alta”.

A programação, pensada para ser vivida em família, especialmente ao fim de semana, inclui ainda diversas oficinas de artes plásticas e dança, jogos, teatro, música e a instalação artística “Caminho do Bosque”, dedicada ao público infantil.

A vereadora da Cultura, Leonor Barata, realçou o apoio da autarquia, considerando-o “um investimento na arte e cultura e, dessa forma, na promoção da qualidade de vida”. A vereadora sublinhou que o município acredita “no poder transformador da arte” e no seu papel para a “coesão de uma comunidade”, justificando assim o apoio a um evento que se consolida como uma referência cultural em Viseu.