A longevidade do evento, na sua 38ª edição, atesta a sua profunda relevância e consolidação no calendário nacional.

A feira não é apenas um mercado, mas uma plataforma estratégica para a “valorização do setor”, como destaca o município.

O foco no “figo preto de Torres Novas como produto diferenciador” é crucial para a construção de uma identidade territorial forte, associando o concelho a um produto de qualidade única.

A produtora Michelle Rosa, da associação Go Figo, reforça esta ideia ao afirmar que o microclima e os solos locais permitem produzir “um figo único no mundo”.

O evento desempenha um “papel crucial na valorização e dinamização” da atividade, segundo os produtores, que encaram a feira com “expectativas positivas” tanto para a divulgação como para a comercialização. A feira evidencia também os desafios do setor, como a necessidade de uma certificação de origem para o figo preto, um processo que a associação Go Figo já iniciou. A combinação de produtores de frutos secos com artesanato e restauração cria uma experiência completa para os visitantes, dinamizando a economia local de forma mais ampla. A feira funciona, assim, como um elo vital entre produtores e consumidores, “preservando saberes locais” e impulsionando um setor que, apesar da procura crescente, ainda enfrenta desafios de produção e mão de obra.