No entanto, o seu agendamento e promoção desencadearam uma reação política imediata.
As notícias relatam que tanto a CDU como o PS apresentaram queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE), argumentando que o evento era "uma flagrante iniciativa de campanha organizada com financiamento público". A presença do presidente da câmara e recandidato, José Manuel Silva, e do candidato à União de Freguesias, Carlos Pinto, na conferência de imprensa de anúncio do evento, alimentou estas acusações. A oposição destacou o uso de um espaço público (Jardim da Sereia) e a promoção do evento pela junta de freguesia como provas de um abuso da "máquina autárquica". O presidente da junta, João Francisco Campos, defendeu a iniciativa, afirmando que esta estava planeada "há muito tempo" e que não havia apoio financeiro direto da junta.
Esta controvérsia ilustra a linha ténue entre a promoção cultural municipal e a campanha política, especialmente no período sensível que antecede uma eleição.












