Esta iniciativa reuniu mais de uma centena de participantes, incluindo proprietários, empreendedores florestais, académicos e representantes de entidades como a Liga de Bombeiros Portugueses, para discutir o futuro do setor.

As críticas aos governos foram uma constante, com os oradores a apontarem “políticas florestais desastrosas” e uma “legislação castradora da floresta”.

Foi sublinhado que, apesar do aumento de meios, a ação no combate aos incêndios e às espécies invasoras tem sido insuficiente. A ausência de governantes no debate foi lamentada, com os participantes a defenderem que “se houver gente na floresta estamos todos mais tranquilos”.

Esta dualidade do evento — a celebração festiva dos produtos da terra e o debate sério sobre os problemas estruturais do território — demonstra uma crescente maturidade na forma como as comunidades rurais encaram o seu futuro, unindo a preservação das tradições à necessidade de intervenção política para garantir a sustentabilidade económica e ambiental.