Deixei de saber o que é conviver, sair, passear com o meu neto ou tomar um café com o meu marido».

O seu relato, que emocionou os presentes, evidencia o isolamento e o sacrifício pessoal associados a esta função.

A vice-presidente da Câmara, Emília Santos, destacou o valor deste trabalho silencioso, descrevendo-o como «um ato maior de amor e de humanização» e uma «economia invisível, que sustenta famílias inteiras». Reforçou que o apoio municipal, através de projetos como o Maia Cuida +, visa garantir que os cuidadores não sejam esquecidos, proporcionando-lhes tempo e descanso. «Para cuidarmos bem de alguém, temos de estar bem nós próprios», afirmou Emília Santos, concluindo com uma mensagem poderosa: «O melhor que podemos fazer é cuidar de quem cuida.

Não é apenas o betão que constrói uma cidade.

São as pessoas».

O evento materializa uma política de proximidade e reconhecimento social, valorizando o capital humano que sustenta a comunidade.