Dos magustos comunitários aos festivais gastronómicos, os eventos aliaram a tradição à promoção dos produtos locais e ao convívio intergeracional.

De Norte a Sul de Portugal, o dia 11 de novembro foi sinónimo de festa, com as castanhas assadas e o vinho novo a assumirem o protagonismo.

Em múltiplas localidades, como Albufeira, Campo Maior, Mesão Frio e Vila Viçosa, as autarquias e associações locais organizaram magustos abertos à população, reforçando os laços comunitários.

Em Estremoz, a iniciativa “Castanhas e Cantigas” juntou idosos e crianças, sublinhando o caráter intergeracional da festa.

A vice-presidente da Câmara, Sónia Caldeira, destacou a importância social do evento, afirmando que para muitos idosos de freguesias rurais isoladas, é uma oportunidade para “proporcionar-lhes um dia de festa e alegria”.

Em Vila Verde, as celebrações assumiram formas diversas, desde o popular “Festival da Sardinha na Broa” em Valbom São Martinho, que combina os sabores do mar com as tradições do Minho, a magustos em lares e associações, como o que animou o Lar de Marrancos.

A dimensão solidária também esteve presente, como no magusto organizado na Lixa, onde os participantes foram convidados a doar bens alimentares para famílias carenciadas.

Estas celebrações não só preservam um património cultural imaterial, como também dinamizam as economias locais, promovendo produtos da época e o artesanato. A variedade de formatos, desde as simples fogueiras comunitárias a festivais mais estruturados, demonstra a vitalidade de uma tradição que se adapta e renova, mantendo-se como um pilar da identidade cultural portuguesa.