O Exército Português, em colaboração com a Câmara de Lisboa e diversas entidades de proteção civil, conduziu o FÉNIX 25, o maior simulacro nacional de apoio militar de emergência, para testar a capacidade de resposta a um sismo de grande magnitude na capital. A operação, que decorreu entre 17 e 21 de novembro, mobilizou mais de 300 operacionais e uma centena de viaturas em múltiplos cenários de catástrofe, causando movimentações intensas de meios militares e de emergência em vários pontos da cidade. O exercício visou treinar e validar a resposta coordenada do Sistema de Apoio Militar de Emergência do Exército às solicitações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Foram simulados diversos cenários de emergência complexa, como o colapso de edifícios, colisões rodoviárias, resgates em grandes áreas e alertas de tsunami. Em Belém, junto ao rio Tejo, foi testado o Sistema Municipal de Aviso e Alerta de Tsunami, com a ativação de uma sirene e ações de sensibilização na frente ribeirinha. Noutros locais, como Telheiras e o Parque Florestal de Monsanto, realizaram-se operações de busca em estruturas simuladas e resgates.
Um dos objetivos centrais era validar os "critérios de interoperabilidade" para padronizar procedimentos entre as várias entidades envolvidas, incluindo bombeiros, INEM, PSP, GNR, Cruz Vermelha Portuguesa e Polícia Municipal.
As autoridades apelaram à tranquilidade da população, explicando que o ruído de sirenes e os condicionamentos de trânsito faziam parte do simulacro.
O exercício FÉNIX é realizado anualmente pelo Exército desde 2018, em diferentes cidades, focando-se em testar a capacidade de resposta a eventos como sismos, incêndios rurais ou acidentes químicos, reforçando a preparação das forças militares e civis para situações de emergência.
Em resumoO exercício FÉNIX 25 em Lisboa constituiu um teste de grande escala à capacidade de resposta coordenada das forças militares e de proteção civil perante um cenário de sismo. A operação permitiu treinar valências essenciais e refinar protocolos de atuação conjunta, sendo crucial para a preparação da capital para uma eventual catástrofe.