A autarquia apela ao civismo da população enquanto a oposição critica a gestão dos festejos.
Desde a conclusão da instalação da iluminação natalícia, a 14 de novembro, têm sido registados múltiplos atos de vandalismo em zonas centrais como a Praça da República e a Praça 8 de Maio.
A empresa responsável, Ilmex, apresentou queixa formal na PSP, estimando prejuízos entre cinco e sete mil euros.
O administrador da empresa, Pedro Mateus, descreveu a situação como “puro vandalismo”, notando que uma das estruturas já foi reparada “seis ou sete vezes”.
Em resposta, a Câmara Municipal anunciou o reforço da vigilância com a Polícia Municipal e em articulação com a PSP.
O vice-presidente, Miguel Antunes, apelou ao sentido cívico, afirmando que “a iluminação de Natal em Coimbra é uma responsabilidade partilhada”. A juntar a esta situação, a celebração do Fim de Ano foi reduzida de um festival de vários dias para um evento de uma só noite.
Miguel Antunes justificou a alteração com constrangimentos na contratação pública, uma vez que o anterior executivo não deixou o processo preparado.
A oposição, através do vereador Francisco-Viana, criticou a decisão, considerando-a uma “falta de ambição” e um retrocesso face aos anos anteriores, em que o evento atraía milhares de pessoas e gerava um retorno económico significativo para a cidade.









