A iniciativa, que decorre durante quinze dias, valoriza a identidade cinegética do concelho e apresenta mais de 60 receitas em diversos restaurantes.
O presidente da Câmara Municipal de Mora, Luís Simão, destacou que o evento, nascido há três décadas, foi uma “aposta ganha” para combater a sazonalidade turística.
“Numa época, que é uma época baixa em termos turísticos, [o objetivo é que] haja mais algum dinamismo. Venham mais pessoas ao concelho e deixem aqui algum dinheiro que faça mexer a nossa economia”, referiu o autarca.
A mostra gastronómica, que inclui pratos de pombo, perdiz, lebre, coelho, javali e veado, é vista como um pilar da identidade regional. Tiago Teotónio Pereira, vogal executivo do Alentejo 2030, reforçou esta visão, afirmando que o evento “tem muito mais a ver com aquilo que é a identidade que potencia a competitividade do nosso território do que simplesmente um encontro gastronómico”.
Segundo o responsável, a fileira da caça é um setor estratégico que “consegue transformar valor, riqueza, fixar pessoas, atrair e criar emprego”.
A longevidade e o sucesso da mostra demonstram a capacidade de transformar um produto endógeno num ativo económico e cultural, reforçando o posicionamento de Mora como um território de referência na gastronomia cinegética.








