O evento, que decorre na noite de 23 de dezembro, destacou-se não só pela afluência massiva, mas também pela complexa operação de limpeza que se seguiu. A celebração, que começou como uma oportunidade para as últimas compras de produtos frescos para a ceia, evoluiu ao longo de mais de duas décadas para um dos maiores ajuntamentos da quadra natalícia, marcado pelo convívio e diversão.

A edição de 2025 foi descrita como "muito positiva", com uma enchente no Mercado dos Lavradores e nas ruas circundantes, onde a animação e o espírito festivo foram evidentes, com muitas pessoas a usarem adereços alusivos à época.

No entanto, a dimensão do evento reflete-se no seu impacto ambiental e logístico.

A Câmara Municipal do Funchal recolheu 17,5 toneladas de resíduos até às 09h00 da manhã seguinte, um aumento de três toneladas em relação ao ano anterior.

Deste total, quatro toneladas corresponderam a resíduos separados, indicando alguma adesão cívica à reciclagem.

A operação de limpeza foi um desafio significativo, mobilizando cerca de 140 funcionários durante a madrugada para garantir que a cidade estivesse "completamente limpa" pela manhã. O presidente da Câmara, Jorge Carvalho, fez um balanço "muito positivo" da noite, elogiando não só a adesão e a animação, mas também o sucesso da operação de limpeza, que permitiu a "devolução aos funchalenses de uma cidade completamente limpa". A festa, que começou simbolicamente com a presença do executivo camarário, demonstrou ser um pilar da identidade natalícia madeirense, equilibrando a celebração popular com uma resposta municipal organizada.