O evento "Montras Vivas – Évora Solidária Cidade Viva" regressou ao centro histórico de Évora no dia 13 de dezembro, após vários anos de interregno, com uma forte adesão de comerciantes e do público. A iniciativa, que transformou cerca de 110 montras de 70 lojas em pequenos palcos, foi elogiada pelo seu papel na dinamização da economia local e na criação de um ambiente festivo na cidade. A quinta edição do evento, originalmente criado em 2015 por Nuno Monteiro, destacou-se pela forte parceria entre diversas entidades, incluindo a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, o Município de Évora, a Universidade de Évora (UÉ) e a Associação Évora 2027. Um dos elementos diferenciadores foi o envolvimento de 180 alunos da Escola de Artes da UÉ, que, segundo a organização, "transformaram cada montra num pequeno ‘grande’ palco de expressão artística e cultural".
Os comerciantes mostraram-se satisfeitos com o regresso da iniciativa, destacando o aumento da visibilidade e do movimento nas ruas.
Cristina, da Chicstore, descreveu o evento como "espetacular, que dinamiza a cidade e que traz imensas pessoas ao centro histórico".
Já Paulo Figueira, da loja vintage Progresso Lda., afirmou ser "uma honra participar" e deu os parabéns à organização.
O sucesso da edição levou os lojistas e outras instituições a manifestarem o desejo de que o evento se realize noutras épocas do ano, potenciando o centro histórico como um "centro comercial ao ar livre".
Em resumoO regresso bem-sucedido das "Montras Vivas" a Évora, impulsionado por uma colaboração alargada de entidades e pela participação artística de estudantes universitários, revitalizou o comércio local. A iniciativa foi amplamente elogiada pelos lojistas, que veem no evento um modelo a replicar para dinamizar o centro histórico ao longo do ano.