A tradição do "Bananeiro" voltou a reunir milhares de pessoas no centro de Braga na tarde da consoada, consolidando-se como um dos rituais natalícios mais emblemáticos da cidade. O evento, que consiste em comer uma banana e beber um cálice de moscatel na Casa das Bananas, foi também adaptado para os mais novos com o "Bananeiro da Pequenada". Este ritual de pré-consoada transformou, mais uma vez, a Rua do Souto e as artérias circundantes num ponto de encontro massivo, onde bracarenses e visitantes se juntam para um brinde informal antes da ceia de Natal. A adesão massiva, descrita como uma “verdadeira multidão”, evidencia a força desta tradição, que se estende até perto da hora de jantar.
Para garantir que as gerações mais novas também participam no espírito festivo, a autarquia promoveu o “Bananeiro da Pequenada” na manhã de 24 de dezembro, na Avenida Central. Nesta versão infantil, o moscatel foi substituído por sumo servido em copos de chocolate, proporcionando um momento de “alegria, gargalhadas e muita animação” para as famílias.
A dimensão do evento principal acarreta responsabilidades logísticas significativas para o município.
Após a celebração, equipas de limpeza da AGERE, a empresa municipal, trabalharam durante a noite para garantir que a cidade acordasse limpa no dia de Natal, um esforço reconhecido pelo presidente da Câmara, João Rodrigues, que agradeceu publicamente o empenho dos trabalhadores. Esta articulação entre a celebração popular espontânea e a resposta organizada dos serviços municipais demonstra o impacto profundo que o "Bananeiro" tem na vida da cidade.
Em resumoO "Bananeiro" de Braga afirma-se como uma tradição natalícia de grande vitalidade, capaz de mobilizar milhares de pessoas e de se reinventar para incluir as crianças. O evento não só reforça a identidade cultural e os laços comunitários, como também evidencia a necessidade de uma gestão municipal eficaz para lidar com o seu impacto logístico, nomeadamente na limpeza urbana.