Este ano, o FMM conta com artistas de 34 países, incluindo estreias de nações como Bolívia, Gabão, Guatemala, Jordânia e Indonésia (Java). A programação destaca-se pela sua abrangência, reunindo nomes consagrados e talentos emergentes de quatro continentes. Entre as principais atrações em Sines estão Youssou N’Dour (Senegal), Julieta Venegas (México), Rokia Traoré (Mali) e a Orchestra Baobab (Senegal). A forte presença de música lusófona é uma das marcas do festival, com atuações de artistas portugueses como Lena d’Água, Capicua, Miss Universo e Bateu Matou. De Angola, Bonga marca presença, enquanto o Brasil é representado por Nação Zumbi, Bia Ferreira e Luca Argel, entre outros. O festival também dá palco a músicos de zonas de conflito, como o palestiniano Tamer Nafar. Para além dos concertos, o FMM oferece um vasto programa de atividades paralelas, incluindo debates sobre temas como a imigração e a libertação através da música, exposições, lançamentos de livros, feiras do disco e ateliês, muitos deles destinados ao público infantil e familiar. O diretor do festival, Carlos Seixas, sublinhou que o evento se destina a “quem sabe escutar o outro”, posicionando-se como “um espaço de encontros, da diversidade, da descoberta e da celebração das culturas”.
