Judas Priest Celebram Legado e Novo Álbum no Evil Live Festival

Os lendários Judas Priest regressaram a Portugal para encabeçar a noite inaugural do Evil Live Festival, assinalando um momento de consagração e celebração. A atuação da banda britânica não só promoveu o seu mais recente álbum, "Invincible Shield", como também comemorou os 35 anos do icónico "Painkiller". A performance dos Judas Priest no Estádio do Restelo foi mais do que um concerto; foi um evento simbólico que encerrou um ciclo iniciado há mais de três décadas, quando a banda se estreou em Portugal na digressão do álbum "Painkiller". A escolha de abrir o espetáculo com a rara "All Guns Blazing" demonstrou a intenção de surpreender, revelando um Rob Halford, aos 73 anos, em forma vocal impressionante. A energia manteve-se com clássicos como "You’ve Got Another Thing Comin'", que uniu as várias gerações presentes no recinto. O alinhamento equilibrou de forma notável o passado e o presente, integrando temas do novo "Invincible Shield", como "The Serpent And The King", que provaram a contínua relevância criativa da banda. Contudo, o epicentro emocional foi a celebração de "Painkiller", com a inclusão de sete dos seus dez temas, culminando numa interpretação poderosa da faixa-título. O baixista Ian Hill, em entrevista prévia, já antecipava a importância do momento, afirmando que o concerto "vai ser lembrado por isso, se não for por mais nada". Em palco, a coesão da banda foi evidente, com Richie Faulkner e Andy Sneap a partilharem solos de forma fluida e a secção rítmica de Ian Hill e Scott Travis a providenciar uma base sólida. O final, com "Hell Bent For Leather" e a icónica entrada de Halford numa Harley Davidson, selou uma noite que, nas palavras do próprio vocalista, celebrou a magia do heavy metal: “Queremos tocar metal! Queremos tocar música! Música é magia, é poder!”.

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Em resumo

A atuação dos Judas Priest no Evil Live reafirmou o seu estatuto como uma força dominante no heavy metal, unindo gerações de fãs numa celebração poderosa que equilibrou com sucesso a nostalgia de clássicos intemporais e a vitalidade do seu novo material.