
Slipknot Encerram Evil Live Marcado por Controvérsia e Substituição de Banda
Os Slipknot encerraram a edição de 2025 do Evil Live Festival com uma performance energética que celebrou os 25 anos do seu álbum de estreia homónimo. O último dia do evento ficou também marcado pela polémica saída de cartaz dos japoneses Crossfaith, substituídos pelos suecos Adept, na sequência de graves acusações de pedofilia. O concerto dos Slipknot foi o clímax de um festival intenso, com a banda a apresentar-se pela primeira vez em Portugal com o baterista Eloy Casagrande. A atuação focou-se na celebração do seu primeiro disco, um marco do nu-metal, com temas como "Eyeless", "Wait and Bleed" e "Spit It Out" a dominarem o alinhamento e a transportarem o público de volta a 1999. Apesar da ausência do percussionista Shawn “Clown” Crahan, que teve de regressar a casa por motivos familiares, a banda demonstrou a sua habitual fúria sonora. No entanto, o dia ficou inevitavelmente manchado pela controvérsia em torno dos Crossfaith. A banda foi retirada do cartaz após Ronnie Radke, vocalista dos Falling in Reverse (que também atuaram no festival), ter divulgado mensagens que alegadamente mostravam o guitarrista Daiki Koide a aliciar uma menor de 14 anos. A organização do Evil Live agiu rapidamente, cancelando a atuação e anunciando os Adept como substitutos, uma decisão que reafirmou o compromisso do festival com "a segurança, o respeito e a integridade do seu público". Este incidente gerou um debate significativo entre os festivaleiros, sublinhando a importância da responsabilização na indústria musical. A substituição de última hora foi bem recebida, com os Adept a garantirem a continuidade da intensidade musical esperada.


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