O cartaz é um dos mais robustos dos últimos anos, apresentando uma diversidade que vai do thrash metal dos alemães Destruction ao doom metal dos suecos Candlemass, passando pelo regresso dos norte-americanos P.O.D.
e pela presença de nomes icónicos como Mayhem, Hatebreed, Black Flag e The Exploited. A representação nacional é igualmente forte, com os Moonspell a figurarem como cabeças de cartaz de sexta-feira, ao lado de outras bandas como Bizarra Locomotiva e Mata-Ratos. Para além da música, o festival assume uma dimensão de intervenção social, particularmente visível nas declarações de Marcel “Schmier” Schirmer, vocalista dos Destruction. Em antecipação ao concerto, Schmier teceu duras críticas a figuras como Elon Musk e alertou para o regresso de extremismos, afirmando: “É uma loucura.
Nunca aprendemos com a história”.
Esta postura alinha-se com o posicionamento do festival como um “espaço de liberdade, diversidade e resistência cultural”.
A confiança da organização no seu modelo de sucesso é tal que, ainda antes do início da edição deste ano, já foi anunciado o primeiro cabeça de cartaz para 2026: a banda norte-americana Godsmack.
Esta antecipação estratégica demonstra a consolidação do Vagos Metal Fest no circuito europeu e a sua capacidade de atrair grandes nomes internacionais, garantindo a sua continuidade e relevância futura.