Ambos os artistas proporcionaram concertos intensos e emocionalmente carregados, conquistando de forma distinta o público do festival.

Lola Young, na sua estreia em Portugal, protagonizou um dos momentos mais marcantes do festival.

Visivelmente emocionada com a receção calorosa do público, a jovem artista londrina descreveu a experiência como "a melhor terapia" após ter chegado com uma crise de ansiedade. A sua atuação foi impecável, com temas como "Good Books" e "Messy" a ressoarem com uma plateia que gritava o seu nome. A interação genuína e a entrega total em palco culminaram com a artista em lágrimas, num concerto que muitos consideraram histórico e que solidificou a sua ligação com o público português.

Por sua vez, King Krule, que regressou ao festival oito anos após a sua estreia, reafirmou o seu estatuto de culto.

Com o recinto lotado, Archy Marshall entregou um espetáculo visceral, onde não faltou uma mensagem política de apoio à Palestina.

O concerto navegou entre a introspeção e explosões de energia, com temas como “Cellular” e “Stoned Again”, provando a sua capacidade de criar paisagens sonoras únicas que misturam post-punk, jazz e psicadelismo, confirmando-o como "rei e senhor" da noite.