A iniciativa demonstra uma clara aposta na continuidade e na preservação da memória histórica do festival.
O evento regressará à histórica localidade minhota entre os dias 19 e 22 de agosto de 2026.
A primeira banda confirmada são os belgas Triggerfinger, uma escolha que simboliza a forte ligação do grupo com o festival e o público português. Em conferência de imprensa, o promotor Paulo Ventura justificou a escolha, afirmando que "qualquer festival que se preze deve ter o seu artista fetiche", descrevendo a banda como tal para o imaginário do Vilar de Mouros e confessando que não se importaria de os ver regressar todos os anos. Para além da música, foi revelada uma novidade de grande relevância cultural: a criação de um museu dedicado à história do festival, com abertura prevista para o próximo ano.
Este espaço, que ficará instalado na "Casa do Barrocas", visa homenagear a longa trajetória do evento, reunindo cartazes, fotografias e outros testemunhos que documentam o seu impacto desde os anos 60.
O presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, confirmou o empenho no projeto, afirmando ser "um sonho que vai mesmo ser realidade" e que tornará o festival "vivo e visitável durante todo o ano".