A organização, conhecida pelo seu tom humorístico, comunicou: "Já estamos ridiculamente empolgados com o próximo ano, que nem cãezinhos a quem perguntam: 'vamos à rua'?".

Esta comunicação descontraída mascara um projeto de grande ambição e impacto comunitário.

O principal objetivo do festival mantém-se a construção de um Lar de Idosos, uma meta que, segundo a organização, "se mostra mais alcançável a cada ano". Com as receitas da edição de 2025, foi possível avançar com o projeto de arquitetura do edifício, que terá "vista para o Rio Febras, claro". O crescimento do festival tem sido notável: de 30 voluntários para 200, de 1.500 espetadores para 14.000 no primeiro dia e 18.000 no segundo na edição mais recente, e de um cartaz local para nomes de dimensão nacional e internacional.

Apesar da dimensão, a organização sublinha que a sua essência se mantém "absolutamente inalterada", sendo um evento "100% voluntário e, portanto, 100% solidário". A sua identidade comunitária é o pilar do sucesso, sendo um festival "organizado por gente da terra (e Cia.

), que vem dar uma mão quando sai do trabalho, sempre com força nos braços e uma piada na ponta da língua".