A organização pretendia utilizar pirotecnia numa área florestal, o que agravou as preocupações.
Contudo, o cancelamento ocorreu num contexto de forte contestação política.
Várias organizações de defesa da Palestina, como o Comité de Solidariedade com a Palestina, apelaram ao boicote ao festival, acusando um dos coorganizadores, o DJ israelita Shahar Bickel, de ser um soldado reservista que participou em operações militares em Gaza. Estas organizações acusaram os promotores de quererem transformar Portugal num “porto seguro para quem cometeu crimes de guerra e contra a humanidade”.
A polémica intensificou-se com a divulgação de provas das ligações de Bickel às IDF, levando vários artistas, como o português Till Sunday Pirate, a cancelarem a sua participação.
Em resposta, a organização do festival rejeitou as acusações, alegando ser vítima de uma campanha de “ódio e difamação” e declarando: “Não somos o nosso país, não somos o nosso Governo. Somos seres humanos que querem espalhar uma mensagem de conexão, paz e amor”.