A diretora artística, Inês Laginha, explica que o tema desta edição procura mostrar como “o jazz dialoga com o mundo”, cruzando-se com a música clássica, as tradições moçambicanas e sul-americanas, e até o bailado contemporâneo.

A abertura, a 12 de setembro, fica a cargo da jovem baterista Maria Carvalho, que apresenta “Margem”, um projeto inspirado na música de José Mário Branco. A mesma noite assistirá à estreia mundial de um espetáculo que junta o pianista Luís Figueiredo e o bailarino Miguel Ramalho.

O cartaz inclui ainda o violinista britânico Dominic Ingham, a Orquestra Assintomática com a cantora mexicana Fuensanta, e o concerto de encerramento com Maria João, que celebra 40 anos de carreira com o seu novo disco “Abundância”.

Uma das grandes novidades é o “Jazz para Bebés”, um concerto liderado por Paulo Lameiro para crianças dos 0 aos 3 anos, que decorrerá na Sala da Música do Palácio de Monserrate.

O programa mantém a aposta na formação, com uma masterclasse gratuita com Dominic Ingham e jam sessions dinamizadas por alunos do Conservatório Nacional.

O festival reafirma-se assim como um evento com responsabilidade cultural e social, enraizado na comunidade e aberto ao mundo.