A iniciativa destaca-se por apresentar propostas artísticas consolidadas e, simultaneamente, dar palco a novos talentos com ligação à cidade.

Após mais de duas décadas de existência, o festival enfrenta o desafio de se manter pertinente, algo que, segundo o presidente da Associação Jazz ao Centro Clube (JACC), José Miguel Pereira, é alcançado através da colaboração com outros polos culturais.

Estas parcerias permitem trazer a Coimbra artistas de projeção internacional como a trompetista britânica Yazz Ahmed e o quarteto de Luís Vicente, John Dikeman, Hamid Drake e John Edwards.

Além disso, será apresentado um trabalho original de um grupo de oito músicos portugueses sob a direção do compositor neerlandês Tjin Wybenga, numa coprodução entre as três entidades.

O festival mantém um forte compromisso com a cena local, procurando “acompanhar artistas que têm ligação com a cidade”.

Exemplo disso é a apresentação da orquestra da jovem Estela Alexandre, de 24 anos, no Teatro Académico de Gil Vicente.

A programação estende-se por vários locais da cidade, desde o Salão Brazil e o Convento São Francisco até espaços menos convencionais como a Estação Nova, onde o paisagista sonoro Luís Antero apresentará uma criação que dialoga com a memória do local. O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, salientou que estas parcerias são essenciais para o crescimento do festival, que se afirma como um “evento âncora” na identidade de Coimbra como uma “cidade do jazz”.