O evento, organizado pelo Partido Comunista Português, combinou debates, gastronomia e uma vasta programação de espetáculos, com a Palestina como um dos focos centrais desta edição.
O cartaz musical manteve a sua tradição de diversidade, apresentando artistas de vários géneros e gerações nos seus palcos principais, o Palco 25 de Abril e o Auditório 1.º de Maio.
Entre os nomes em destaque estiveram figuras consagradas da música portuguesa como Paulo de Carvalho e Vitorino, que partilharam a programação com artistas contemporâneos como Capicua, Gisela João, Stereossauro, A Garota Não e a banda espanhola Fermin Muguruza.
A abertura do Palco 25 de Abril ficou a cargo da Orquestra Sinfonietta de Lisboa, que apresentou um concerto dedicado aos 80 anos da vitória sobre o nazismo, sublinhando a vertente política e histórica do evento. A programação incluiu ainda projetos de hip-hop como D!FER, a energia dos Fogo Fogo e a voz moçambicana de Selma Uamusse, que atuou com Paulo de Carvalho num dos momentos altos do festival.
Para além da música, a festa ofereceu espaços temáticos como a Cidade da Juventude e o Palco Paz, dedicado à música folk, reforçando o seu caráter multidisciplinar e intergeracional.
O evento, que marca a “rentrée” política do PCP, mantém-se como um ponto de encontro para milhares de militantes e simpatizantes, celebrando a cultura como uma forma de combate e resistência.