A iniciativa, de acesso livre, destacou-se por um cartaz inteiramente dedicado à música portuguesa, distribuído por três palcos.
A oitava edição do Viana Bate Forte, que decorreu nos dias 12 e 13 de setembro, afirmou-se como um evento de grande relevância cultural para a capital do Alto Minho, reunindo 16 artistas nacionais em três palcos emblemáticos: Praça da República, Praça da Liberdade e Praça da Erva.
A programação foi pensada para abranger diversas gerações e gostos musicais, desde nomes consagrados como Luís Represas, Rita Guerra e a banda Táxi, a fadista Kátia Guerreiro, até artistas mais recentes e de diferentes géneros como HMB, Carolina de Deus, A Garota Não e Mizzy Miles. Esta diversidade é um dos pilares do festival, que, desde 2016, tem como propósito “atrair ao centro histórico públicos diversos, de todas as idades, promovendo a mobilização e integração de pessoas, o bem-estar e a fruição de um património natural, arquitetónico e cultural”.
O acesso totalmente gratuito a todos os concertos reforça o seu caráter democrático e inclusivo, marcando o final do verão na região.
A importância do evento é amplificada pela sua inserção na programação de Viana do Castelo como Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2025, um estatuto que sublinha a vocação da cidade como um polo cultural transfronteiriço. A presença do duo galego Fillas de Cassandra no cartaz de sábado é um exemplo claro desta aposta no diálogo cultural com a Galiza, enriquecendo a oferta do festival e fortalecendo os laços regionais.
Ao priorizar artistas nacionais e dar visibilidade a talentos locais, o Viana Bate Forte não só dinamiza a cidade, mas também contribui ativamente para a vitalidade da cena musical portuguesa.