O espetáculo, que decorreu no dia 6 de setembro, foi mais do que uma performance musical, assumindo um cariz social e humano.
O concerto iniciou-se com um minuto de silêncio em memória das vítimas do acidente com o Elevador da Glória em Lisboa. A meio do alinhamento, o fundador do projeto, Fabio Zaffagnini, proferiu um discurso emotivo, questionando por que razão a união e a harmonia do evento não podem ser replicadas em zonas de conflito como Gaza ou a Ucrânia. O repertório de 21 clássicos do rock, de Foo Fighters a Queen, foi interpretado em simultâneo por 200 bateristas, 300 guitarristas, 200 baixistas, 50 teclistas e 250 cantores, com idades entre os 8 e os 74 anos. As atuações de Marisa Liz, que interpretou “Guerra Nuclear”, e de Tim, que cantou “À Minha Maneira” com os Xutos & Pontapés, foram momentos de grande comunhão com o público. Segundo o presidente da Câmara, Gonçalo Lopes, o evento projetou Leiria no mapa cultural e turístico internacional, recebendo fãs de 46 nações e consolidando a cidade como um palco para eventos de grande escala.
O sucesso da segunda edição consecutiva em Portugal confirma o forte laço criado entre o projeto e o público nacional.