De forma semelhante, a RTÉ da Irlanda considerou a participação do país "inconcebível" nas atuais circunstâncias. O ministro da Cultura de Espanha, Ernest Urtasun, foi mais longe, afirmando que "não se pode normalizar a participação de Israel nos fóruns internacionais como se nada estivesse a acontecer".

A controvérsia invoca o precedente da expulsão da Rússia em 2022, após a invasão da Ucrânia, com os críticos a acusarem a UER de aplicar "critérios duplos". Em resposta, a organização defende que a Eurovisão "é um concurso para as emissoras - não para governos", e que a expulsão da Rússia se deveu à violação das "obrigações enquanto membro" e dos "valores dos meios de comunicação social públicos". Martin Green, diretor do festival, sublinhou que "cabe a cada membro decidir se quer participar", com as emissoras a terem até meados de dezembro para confirmar a sua presença na edição que se realizará em Viena, na Áustria.