Dino D'Santiago, que também é filho de imigrantes, encara a obra como uma missão para "revelar a hipocrisia da sociedade" e dar um rosto a uma questão frequentemente abordada de forma generalista.

A composição musical, em parceria com Djodje Almeida, reflete esta pluralidade, incorporando claves rítmicas de todos os países de língua portuguesa, desde o adufe português à mbira moçambicana.

O próprio Adilson participará no espetáculo, subindo ao palco para, segundo Dino, "ver a sua história a ser escutada por mais de 3 mil pessoas".

Após a estreia em Lisboa, com lotação esgotada, a ópera será apresentada em Braga, Faro e Aveiro.