O evento, conhecido pelo seu caráter itinerante e pela celebração da cultura urbana, irá ocupar a antiga Escola Industrial Afonso Domingues, um espaço desativado há quinze anos, reforçando a sua missão de revitalizar e devolver à cidade locais em desuso.
A escolha da escola, que será a casa do festival até 2027, alinha-se com a identidade do Iminente, que já passou por locais como o Jardim Municipal de Oeiras, o Panorâmico de Monsanto e a zona da Matinha. A organização encara a ocupação do espaço como um desafio para o “reabrir simbolicamente ao público, reinscrevendo-o no presente como lugar de cultura viva, participação cívica e experimentação artística”.
Esta decisão sublinha uma das principais missões do festival: “ocupar espaços urbanos em desuso ou com conotações históricas de exclusividade, e devolvê-los à cidade e à sua comunidade como palcos de criação e encontro”.
Para assinalar o início das comemorações da sua décima edição, o Iminente irá realizar um evento gratuito já este mês, a 21 de setembro, na Praça do Carvão – MAAT Central, onde serão apresentados os resultados do projeto comunitário ‘Bairros’. O cartaz e os bilhetes para a edição de 2026 serão anunciados em breve, mas a confirmação do regresso e da nova morada já gera expectativa em torno de um dos festivais mais distintivos do panorama cultural português.