Em Portugal, a polémica também ganhou força com as declarações de Salvador Sobral, vencedor em 2017, que apelou a que Portugal siga o exemplo. "Desde que o genocídio é declarado, é óbvio que Israel não pode estar na Eurovisão a cantar canções de circo, não faz nenhum sentido", afirmou o cantor.

A RTP, por sua vez, alterou subtilmente o regulamento do Festival da Canção, indicando que a canção vencedora fica "habilitada a representar" o país, em vez de garantir a participação direta, o que sugere uma possível reavaliação. A UER defende que o festival é um concurso entre emissoras e não governos, mas a pressão aumenta, evocando a rápida exclusão da Rússia em 2022.