O espetáculo, que marcou uma década de carreira, apresentou a sua nova sonoridade, mais inclinada para o country, e reuniu uma multidão para uma noite de êxitos, energia e muita pirotecnia. O concerto no Restelo demonstrou a evolução de Post Malone enquanto artista, distanciando-se do hip-hop que o catapultou para a fama e abraçando as suas raízes country, patentes no seu mais recente álbum, "F-1 Trillion".
A estética do espetáculo refletiu esta mudança, com um palco adornado por néons de cowboys e uma fivela de cinto gigante.
Ao contrário da sua passagem pelo Rock in Rio em 2022, onde atuou sozinho, desta vez fez-se acompanhar por uma banda completa, com guitarras e bateria, o que conferiu uma nova dimensão e robustez sonora às suas canções.
O alinhamento equilibrou os novos temas, como "Texas Tea", com os grandes sucessos que o público esperava, como "Better Now", "Circles" e "Rockstar", cantados em uníssono pela plateia.
A sua presença em palco, descontraída e carismática, foi marcada pelo seu inseparável copo de cerveja, que partilhou simbolicamente com o público ao atirar vários copos vazios para a multidão.
O concerto, com mais de duas horas de duração, foi elogiado pela energia e pela produção visual, embora algumas críticas tenham apontado uma performance competente mas talvez menos surpreendente para quem já o tinha visto anteriormente.