A justificação assenta na ofensiva militar em Gaza, com comparações diretas à exclusão da Rússia em 2022 após a invasão da Ucrânia.
Em Portugal, a controvérsia adensou-se quando a RTVE espanhola noticiou que a RTP se juntaria ao boicote, uma informação que foi “categoricamente” negada por fonte oficial do canal português. No entanto, a RTP alterou o regulamento do Festival da Canção 2026, estipulando que a canção vencedora fica apenas “habilitada a representar” Portugal, em vez de garantir a participação direta, uma mudança que alimenta a especulação. O músico Samuel Úria criticou a hesitação da RTP, questionando: "Porque é que foi tão ágil o cancelamento da Rússia na Eurovisão e está a ser tão polémico o de Israel?
A RTP já devia ter dito alguma coisa".
A UER reconheceu a existência de uma “diversidade de opiniões sem precedentes” entre os seus membros, justificando assim a necessidade de uma Assembleia Geral extraordinária para que a decisão seja tomada de forma democrática. A votação, que estava inicialmente prevista para dezembro, foi antecipada para o início de novembro, refletindo a urgência do tema que ameaça dividir o mais antigo concurso de música do mundo.














