A controvérsia intensificou-se com o anúncio de boicote por parte de países como Espanha, Irlanda, Países Baixos, Eslovénia e Islândia, caso a emissora israelita KAN participe.

A posição de Espanha é particularmente relevante por ser o primeiro país dos 'Big 5' (os maiores contribuintes financeiros do festival) a tomar esta posição.

Em contrapartida, o presidente de Israel, Isaac Herzog, lamentou os apelos ao boicote, alertando que “processos perigosos que começam com a Eurovisão” podem terminar noutros domínios, considerando-os “ações destinadas a enfraquecer” o país.

A RTP, por sua vez, negou categoricamente as notícias avançadas pela emissora espanhola RTVE de que Portugal se juntaria ao boicote, afirmando não ter tomado qualquer posição oficial sobre o tema.

O precedente da exclusão da Rússia em 2022, após a invasão da Ucrânia, é frequentemente invocado pelos defensores do boicote a Israel.