Bad Bunny, que será o primeiro artista latino a encabeçar o Halftime Show, declarou que a sua atuação será uma homenagem à sua cultura e história, afirmando: “Isto é pelo meu povo, pela minha cultura e pela nossa história”.

No entanto, as suas posições políticas e sociais tornaram-se o foco da controvérsia.

Comentadores de direita, como Benny Johnson, descreveram-no como “um grande inimigo de Trump” e um “ativista anti-ICE” (serviço de imigração), criticando a sua oposição a políticas anti-imigração. Outras críticas apontam o facto de a sua música ser maioritariamente em espanhol e o seu apoio a causas como os direitos LGBTQIA+.

A ex-apresentadora da ESPN, Sage Steele, chegou a classificá-lo como “demoníaco”.

A polémica intensifica-se pelo facto de Bad Bunny ter afirmado anteriormente que não levaria a sua digressão mundial aos EUA por recear que agentes da imigração pudessem perseguir os seus fãs à porta dos estádios.

Esta escolha da NFL, vista por uns como um reflexo da diversidade cultural americana, é interpretada por outros como uma provocação política, com propostas de boicote e a organização de um “espetáculo alternativo”.