De acordo com o relatório, as receitas digitais, maioritariamente provenientes do streaming, cresceram 9% e somaram 17,97 milhões de euros, representando já perto de 44% do total das vendas. Em contrapartida, o mercado físico registou uma diminuição de 6%, totalizando 4,83 milhões de euros. Dentro deste segmento, a venda de CDs caiu 20%, mas o vinil continua a demonstrar a sua resiliência, liderando o mercado físico com 74% das vendas e confirmando o seu estatuto como um formato de nicho relevante para colecionadores. Os Direitos Conexos, cobrados e distribuídos a produtores e artistas, também apresentaram um crescimento robusto de 10%, alcançando 16,88 milhões de euros.
O relatório destaca ainda o domínio dos artistas nacionais nas preferências do público, com nomes como Plutónio, Calema, Slow J e Mizzy Miles a liderarem os tops de streaming e airplay.
Miguel Carretas, diretor-geral da Audiogest, sublinhou que, apesar do reconhecimento internacional, “o seu valor enquanto indústria e o potencial da sua contribuição económica continuam a ser frequentemente subestimados”, apelando a que “os decisores políticos reconheçam o peso da indústria da música e preservem o seu futuro face aos crescentes desafios da Inteligência Artificial”.









