Num comunicado, Bad Bunny afirmou que a sua atuação será uma homenagem à sua cultura e história: “O que estou a sentir vai além de mim... isto é pelo meu povo, pela minha cultura e pela nossa história”.
No entanto, a sua confirmação foi recebida com descontentamento por figuras da direita norte-americana, que o classificaram como “um grande inimigo de Trump” e um “ativista anti-ICE” (serviço de imigração).
As críticas centram-se nas posições públicas do artista contra as políticas de imigração e o seu apoio a causas como os direitos LGBTQIA+.
Alguns comentadores questionaram a escolha de um artista cujas músicas são maioritariamente em espanhol para um dos eventos de maior audiência nos EUA.
A polémica intensifica-se pelo facto de Bad Bunny ter anteriormente afirmado que não incluiría os Estados Unidos na sua digressão mundial por receio de que os agentes de imigração pudessem perseguir os seus fãs. A sua participação no Super Bowl é, por isso, vista como uma mudança de posição estratégica, agora que sobe a um dos palcos de maior visibilidade global. O espetáculo, produzido pela Roc Nation de Jay-Z, promete ser um marco cultural, refletindo a crescente influência da música latina no mercado global.









