O festival afirma-se como uma plataforma crucial para a música emergente e um espaço de reflexão sobre o papel da cultura na sociedade contemporânea. A programação artística, que se desenrola no Beato, "reforça a identidade plural do festival e aponta para a música emergente e urgente", segundo a organização.
O cartaz inclui nomes de Portugal, Brasil, Espanha, Polónia, Irlanda e Bélgica, como os brasileiros Zudizilla e Xênia França, os portugueses Hetta e Pedro da Linha, e os irlandeses Yard, promovendo a circulação artística e o intercâmbio cultural.
Para além dos concertos, o MIL destaca-se pela sua convenção, que este ano engloba mais de 50 atividades, entre palestras, mesas-redondas e workshops.
A convenção está estruturada em três eixos principais: "Cultura e Política", "Indústria da Música" e "Economia Noturna".
Profissionais do setor, artistas, jornalistas e ativistas reúnem-se para debater temas como os direitos culturais, a ética no espaço digital, a relação entre festivais e marcas, e a importância de práticas coletivas.
A convenção é descrita como um "manifesto" pelo "acesso à cultura" e uma forma de procurar respostas perante "o colapso democrático e social". Esta dupla vertente, de festival de showcases e convenção profissional, consolida o MIL como um evento estratégico para o setor musical, funcionando como um ponto de encontro para a descoberta de novos talentos e para a discussão dos desafios que a indústria cultural enfrenta.









