O concerto, que celebrou o legado da fadista e os 40 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), juntou os fadistas Cristina Branco, Raquel Tavares e Ricardo Ribeiro à Orquestra Sinfónica Portuguesa.
O evento, realizado no dia 11 de outubro, assinalou o regresso simbólico da voz de Amália a um dos palcos mais prestigiados do mundo, 75 anos após a sua chegada a Nova Iorque.
O alinhamento do concerto fundiu o fado tradicional com canções da Broadway que Amália gravou nos Estados Unidos, apresentando arranjos renovados criados por compositores portugueses como Carlos Azevedo, Daniel Bernardes e Filipe Raposo.
A atuação marcou a estreia da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Jan Wierzba, em solo norte-americano.
Em declarações à imprensa, os fadistas partilharam a sua emoção e a "grande expectativa" por atuar numa sala tão emblemática, antecipando uma "noite memorável".
Raquel Tavares sublinhou que o espetáculo se focou no "cancioneiro" específico que Amália cantou nos EUA, que "não é fado tradicional", mas sim um repertório que demonstra a sua versatilidade. O concerto foi descrito como um momento de grande significado cultural, não só por celebrar a memória da maior fadista de todos os tempos, mas também por fortalecer os laços com a diáspora portuguesa, que marcou forte presença na plateia. O sucesso da iniciativa reafirma a universalidade da música portuguesa e o estatuto de Amália Rodrigues como um ícone cultural intemporal.













