A iniciativa, idealizada pelo músico e amigo João Só, celebra a obra de Araújo através de novas interpretações de canções menos conhecidas do seu repertório, com o objetivo de "potenciar algumas canções" e criar um "espelho e um reflexo da obra do artista". O disco, que surge numa altura em que Miguel Araújo comemora 20 anos de carreira, conta com um leque notável de participantes que atravessa gerações e géneros musicais.
Nomes como Jorge Palma, António Zambujo, Camané & Mário Laginha, Carminho, Samuel Úria, Bárbara Tinoco e David Fonseca fazem parte da lista de convidados.
Segundo João Só, a seleção de artistas foi "um misto entre os amigos e companheiros do Miguel" e músicos que ambos admiram, mas com quem Araújo nunca tinha trabalhado diretamente, como Joana Espadinha. A escolha de focar-se em temas menos mediáticos do cancioneiro de Miguel Araújo confere ao projeto um carácter de descoberta e valorização artística, oferecendo ao público uma nova perspetiva sobre a profundidade e diversidade da sua escrita. O próprio Miguel Araújo reagiu com emoção ao projeto, descrevendo-o como "a honra de uma vida".
Esta homenagem coletiva sublinha a importância de Araújo como um dos mais relevantes compositores da sua geração e o respeito que conquistou junto dos seus pares.













