A 13.ª edição, que comemorará os 20 anos de existência do evento, já tem datas marcadas para 6 a 9 de agosto de 2026. A decisão de transitar para um modelo bienal, após um ano de pausa em 2025, reflete uma aposta na sustentabilidade a longo prazo de um dos festivais mais acarinhados de Portugal. A organização justificou a mudança com a necessidade de “ter mais espaço e tempo para a consolidação de processos e das equipas voluntárias na aldeia”, sublinhando o caráter comunitário e voluntário que está na génese do evento.

Esta alteração estratégica visa garantir a continuidade do festival por “muitos mais anos”, evitando o desgaste que uma organização anual pode acarretar.

A próxima edição assume um peso simbólico especial, ao celebrar duas décadas de um projeto que transformou a aldeia de Cem Soldos num palco para a música portuguesa. A venda antecipada de bilhetes, com um passe geral inicial de 45 euros, demonstra a confiança da organização na fidelidade do seu público e permite um planeamento mais sólido. Esta transição é um passo maduro e consciente, que prioriza a qualidade da experiência e o bem-estar da comunidade envolvida, em detrimento da pressão de uma presença anual no sobrecarregado calendário de festivais de verão.