A celebração reflete a trajetória de um dos mais acarinhados cantautores portugueses, desde as suas origens n'Os Azeitonas até ao sucesso a solo.
Os espetáculos comemorativos, agendados para a Super Bock Arena no Porto e a MEO Arena em Lisboa, contam com a participação de convidados especiais que marcaram o seu percurso, como Rui Veloso, António Zambujo, João Só e Os Quatro e Meia.
Em entrevista à agência Lusa, Miguel Araújo recordou o início da sua carreira a solo como algo "displicente", impulsionado pelo sucesso inesperado do tema "Os maridos das outras".
O artista confessou o seu pânico inicial de palco, que o levava a atuar sentado por tremer das pernas, uma fase que superou, em parte, graças à convivência com António Zambujo. O músico reflete sobre a sua evolução, afirmando: "Passei de ser o humano com o maior pânico de palco para me tornar a pessoa mais tranquila a subir a um". Além de revisitar os êxitos de duas décadas, Araújo prepara-se para o futuro com um novo álbum de originais, "Por fora ninguém diria", previsto para janeiro de 2026. Este momento de celebração confirma o seu estatuto consolidado na música portuguesa, marcado por uma forte ligação com o público e uma capacidade contínua de criar canções que se tornam parte da memória coletiva.













