Com origem nas batalhas de reggae de Kingston, Jamaica, nos anos 50, e adaptado pela Red Bull em 2006, o SoundClash já passou por 39 países.

A edição portuguesa será exclusivamente feminina, o que ambas as artistas consideram um fator importante.

Bárbara Tinoco afirmou à Forbes que aceitou por ser um “desafio criativo” que a tira da sua zona de conforto, enquanto Nenny destacou a parceria com Bárbara e o facto de serem duas mulheres em palco. A estrutura do evento está dividida em várias rondas: um aquecimento com os maiores êxitos de cada uma, seguido por uma ronda de ‘cover’ (interpretam a mesma música), ‘takeover’ (cantam uma música da outra), ‘clash’ (apresentam temas seus) e ‘wildcard’ (com convidados especiais).

Ambas as artistas encaram o evento como uma “competição saudável” que as motiva a dar “um passo extra” para criar um grande espetáculo.

Nenny destacou a oportunidade de quebrar estereótipos: “Metem-me muito nesta caixa de rapper, mas eu consigo fazer outros géneros”.

Bárbara Tinoco, por seu lado, elogiou o atual momento da música portuguesa, afirmando que “nunca se fez tanta música nova inacreditável”.