A estação pública admite a possibilidade de enviar o segundo ou terceiro classificado para representar o país, caso o vencedor se recuse a fazê-lo.
A posição da RTP, que votou a favor da manutenção de Israel na UER, revela uma determinação em cumprir os seus compromissos com a organização europeia, mesmo perante a contestação interna. Fonte oficial da estação pública afirmou ao Expresso que “se não for com o vencedor, pode ser com o segundo ou terceiro classificados”, deixando claro que a participação nacional não está em causa. Esta decisão gerou críticas, nomeadamente de Salvador Sobral, vencedor da Eurovisão em 2017, que condenou a postura do canal. A RTP, por sua vez, reafirmou que “vai voltar a organizar o Festival da Canção e reafirma que vai participar no Festival Eurovisão da Canção 2026, tal como a esmagadora maioria de países membros da EBU”. A situação cria um cenário de potencial conflito, onde o representante de Portugal na Eurovisão poderá não ser o escolhido pelo público e pelo júri no Festival da Canção, levantando questões sobre a legitimidade e o espírito do concurso nacional. A firmeza da RTP contrasta com a crescente onda de protestos a nível nacional, incluindo uma petição com mais de 16 mil assinaturas que apela à retirada de Portugal do evento.














