O episódio, que ficou conhecido como o “caso do croquete”, reacendeu o debate sobre o tratamento de artistas e profissionais em grandes eventos. A polémica original ocorreu quando Sónia Tavares, presente no festival como comentadora, foi expulsa da área VIP por ter consumido uma cerveja e um croquete, uma ação que, segundo a organização, não era permitida a profissionais em serviço.
Mais de um ano depois, numa entrevista ao podcast “Posto Emissor”, Roberta Medina classificou o incidente como um “erro” que se transformou numa “coisa tão desagradável”, afirmando só ter tido conhecimento da situação através das redes sociais.
A resposta de Sónia Tavares não tardou e foi contundente. Na sua conta de Instagram, a vocalista dos The Gift refutou a caracterização de Medina.
“Desagradável é o frio que faz lá fora. O que aconteceu não foi desagradável, foi violência e humilhação”, escreveu.
Tavares alega que as “ordens foram de cima” para a expulsarem “à bruta” e que ninguém a informou previamente das regras.
“Sou uma profissional, não falho quando estou a trabalhar, quem falhou foi a senhora e a sua equipa”, acrescentou, dirigindo-se a Medina.
A troca de declarações públicas reabriu a ferida e trouxe a lume questões sobre a comunicação, as condições de trabalho e o respeito pelos artistas nos bastidores dos grandes festivais.













