A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) informou que o pagamento, que deveria ter sido efetuado até ao final de julho, ocorrerá no final da segunda semana de setembro.
O prémio, que corresponde a 697 euros por ano para licenciados e 1.500 euros para mestres, foi criado para incentivar a permanência de jovens trabalhadores no país. No entanto, o atraso no pagamento relativo aos pedidos de 2024 e a ausência de um formulário para novas candidaturas em 2025 causaram um forte descontentamento. Em resposta à falta de esclarecimentos, um grupo de jovens organizou uma manifestação para 31 de agosto junto à Assembleia da República.
Ricardo Mendes, um dos organizadores, afirmou ao Notícias ao Minuto: “Sentimo-nos ignorados há mais de três semanas e decidimos agir.
Quando o Estado falha naquilo que promete, é obrigação dos cidadãos fazerem-se ouvir”. Os jovens queixam-se de que a AT tem dado “respostas vagas e contraditórias”, limitando-se a pedir que aguardem. A nota da AT, publicada posteriormente, veio confirmar o atraso e estabelecer um novo prazo, garantindo que o pagamento será feito, “desde que reunidos os respetivos requisitos”.
O episódio levanta questões sobre a capacidade de execução de políticas públicas destinadas a um segmento crucial da população ativa.