A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) anunciou que o pagamento, que legalmente deveria ter ocorrido até 30 de julho, será finalmente processado, abrangendo cerca de 100 mil jovens.

Este prémio, criado em 2023, corresponde a 697 euros anuais para licenciados e 1.500 euros para mestres, pago durante um período equivalente à duração do curso.

Simultaneamente, o Governo de Luís Montenegro introduziu uma mudança de fundo na política de incentivos.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação anunciou que, para novos pedidos, os jovens diplomados "irão optar entre o prémio salarial e o IRS Jovem". A justificação apresentada é que "a conceção de base do prémio salarial está errada e não é eficaz", defendendo que o novo modelo de IRS Jovem, mais abrangente, "vai no sentido certo de permitir a todos os jovens recuperarem rapidamente o investimento que fizeram na sua educação". Esta decisão põe fim à possibilidade de acumular os dois benefícios, uma questão que estava a ser avaliada pelo executivo.

A incerteza mantém-se quanto à abertura de novas candidaturas para 2025, uma vez que o portal dos serviços públicos informa que "o prazo para submeter pedidos em 2025 ainda não foi anunciado".