A controvérsia foi acentuada pelo atraso no pagamento do prémio relativo a 2024, que deveria ter sido efetuado até julho e foi reagendado para setembro, enquanto o portal para novas candidaturas em 2025 permanece fechado.

A análise sobre qual o benefício mais vantajoso depende largamente do nível salarial.

Segundo a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, Paula Franco, "na maior parte das situações podem sair beneficiados (...) com a devolução do IRS", mas sublinha que "depende muito das questões salariais". Para quem aufere o salário mínimo, que já está isento de IRS, a devolução das propinas é a única opção com impacto. Simulações indicam que para licenciados com salários até 1.000 euros, o prémio de 697 euros é mais favorável, enquanto para salários acima de 1.680 euros, o IRS Jovem compensa sempre. Para mestrados, cujo prémio é de 1.500 euros, o ponto de viragem é mais elevado, tornando a escolha mais complexa.