A este valor acresce o pico da execução das despesas financiadas pelos empréstimos do PRR, que serão contabilizadas como despesa em 2026.

O contexto político é igualmente desafiador, com o Governo minoritário a iniciar negociações com os partidos da oposição.

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, afirmou que não negociará "na base de nenhum ultimato, de linhas vermelhas", mas o PS já ameaçou chumbar o orçamento caso este inclua as alterações propostas à legislação laboral.

O Chega, por sua vez, apresenta as suas próprias exigências, como uma maior redução do IRC.

O cenário internacional adensa as preocupações, com João Leão a alertar para "algumas nuvens que surgem no horizonte", referindo-se ao baixo crescimento na Europa e à incerteza comercial global, que poderão abrandar o forte crescimento da receita fiscal que tem sustentado as contas públicas portuguesas.