Nas propostas enviadas ao Governo e ao Parlamento, a ALP argumenta que é "urgente mobilizar os proprietários privados, e devolver previsibilidade e justiça fiscal" para combater a crise habitacional.
A associação classifica o AIMI, conhecido como 'imposto Mortágua', como "um imposto ideológico que apenas incide sobre a habitação" e que, apesar de render apenas cerca de 150 milhões de euros anuais, "destrói a confiança dos investidores". Outra medida central é o fim do congelamento das rendas de contratos antigos, que, segundo a ALP, atinge 16% do mercado e lesa os proprietários em mais de 600 milhões de euros por ano. A associação propõe retomar a transição destes contratos para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), protegendo apenas os inquilinos com rendimentos e taxas de esforço que justifiquem apoio social, o qual deve ser prestado diretamente pelo Estado. O pacote inclui ainda a isenção de IRS no arrendamento a estudantes, o aumento da isenção de IMT para a primeira habitação e a abolição do Imposto de Selo na sua aquisição. Segundo Luís Menezes Leitão, presidente da ALP, "o Estado tem de deixar de ser inimigo da habitação e passar a ser parceiro dos proprietários e das famílias".














